quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Stalingrado

Era inverno ano de 1942.

- Mama, levanta, levanta! Levanta, mama!

A criança balançava o corpo inerte e frio de sua mãe, enquanto lágrimas jorravam de seus olhos. O som assustador dos panzers mergulhando sobre Stalingrado, ao mesmo tempo em que despejavam toda a sua carga explosiva sobre os prédios. Aqui se repetia a meses, mas o menino e sua mãe conseguira sobrevive num porão abandonado de um prédio baixo. Entretanto, a comida acabou, e sua mãe foi procurar mais, quando um outro ataque começou...

- Levanta, mama! Eles estão vindo... - e ele olha assustado para o fim da rua, de onde já se ouve o ruído lento e progressivo dos tanques se aproximando.

"Por que? Quem são eles? O que é que está acontecendo?". Tinha somente 9 anos, mas já se via em meio a neve, sendo atacado por todos os lados por pessoas que nem conhecia. Sua mãe estava machucada, ele via o sangue, mas por que? O que ela fez?


(texto incompleto)

Esse é apenas o rascunho de um conto que está surgindo na minha mente. Há algumas semanas meditei sobre a possibilidade de escrever um romance de guerra, mas repleto de discussões filosóficas, sobre o ser humano, o sentido de ser, a natureza humana, a crueldade e o sentido da guerra. Mas até agora, só esboços.. Vamos ver no que dá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário