sexta-feira, 16 de outubro de 2009

E...

E eu me pego só de novo,
Imerso em pensamentos dolorosos.
Não, não, o velho fantasma se foi
Mas o fantasma de mim mesmo fica
Para me atormentar todos os dias,
todas as noites.

E de repente bate uma melancolia.
Uma vontade de tentar tudo diferente
Pra ver se pelo menos dessa vez, dá certo
Mas os medos vem à noite, junto às sombras
E e vem a tristeza, a dor
A solidão, especialmente, solidão.

E então penso que já temo,
Temo perder o que já tenho em você,
E guardo minhas confissões a desconhecidos
Por medo, por puro medo
Medo de que as coisas mudem
Acho que tenho medo do inconstante.

E te ter me conforta, de algum estranho modo
O medo da solidão me atormenta
Mas sei que estará lá
No lugar mais lindo do meu coração.

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