Está tudo bem? Não. Mas ao menos, parece que tudo caminha para, não para o melhor, mas para o menos-pior. E isso é bom? Não sei, mas se isso servir de morfina, eu topo.
Já não consigo bolar títulos para os posts, que saco. Talvez porque eles não tenham um tema central, mas de todo o jeito, não importa muito. Hoje disse tudo o que precisava dizer, e as coisas caminham para o menos pior.
Hoje li um trecho de Clarice Lispector que adorei (aliás, um não, vários):
"Minha força está na solidão. Não tenho medo de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."
Queria poder afirmar isso com tanta certeza. Quero ser indenpendente, egoísta, solitário, um espírito livre. Não consigo. Dor, dor e mais dor. Não, exagero. Só algumas pontadas de algumas farpas do passado, mas farpas bem doloridas. Eu já nem sei o que sentir, o que pensar, como antes. Digo que não doeu. Mentira! Dói, sempre dói. Mas passa, acho. Uma vez disse algo que nunca me esquecerei: "Já fui tão machucado nessa vida, que pequenos ferimentos nem doem mais..."
Talvez trate futuramente de "Dor". Algo bem complexo, e que daria um livro.
Não sei como termina, mas sei como começou e pra onde está indo...
(do que é que eu estava falando mesmo?)
Tenho medo de esquecer seu rosto
Há uma semana
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