Dias difíceis, dias nublados e tristes. O cansaço de tudo o que sou, de tudo que é e está, se abate fortemente sobre mim e meus ombros largos. Meu corpo está esgotado, minha mente vazia e minha alma quebrada, mas mesmo assim me vejo obrigado a prosseguir. Um dia de cada vez, sem pressa ou expectativa, calmamente, sigo o caminho (que não sei ao certo se é o meu, mas sigo; seguir é melhor do que estagnar).
Procuro em minha mente vazias coisas para dizer a mim mesmo, frases de incentivo de pessoas importantes, tento me encher de coragem todos os dias, acreditando que as coisas vão ser diferente. Não quero acreditar, acredito, acredito desacreditando. Sei que passa, sei que não será assim pra sempre, mas a dor é hoje, é agora, e embora queira passar por isso olhando pra frente, não consigo.
Torço pelo dia em que escreverei coisas otimistas aqui, sobre felicidade e amor, sobre as coisas boas da vida e como é bom viver. Mas enquanto isso, vivo nesta constante melancolia, de uma grande tormenta que surgiu como uma pequena nuvem negra no céu.
Alguém muito especial me disse a pouco:
Não podemos generalizar as coisas. Há o amor, e também há a vida.
Nossa vida pode ficar balançada pelos acontecimentos cotidianos,
mas com o amor que carregamos, nada será abalado. E eu sei desse amor que você carrega.”
Pessoa a que amo e quero muito bem. A fé que depositas em mim me dá força, me incentiva e meu coração não esquecerá isso. Quero, e terei, esta fé em mim mesmo. Assim será.
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