Eu não tenho métrica, não tenho estética, não tenho ritmo, nem sei o que, por que ou como escrevo. Não escrevo porque acho bonitinho, nem porque quero parecer intelectual. Não sei o sentido, nem a direção, nem a força aplicada, a impulsão, tração ou o atrito. É físico, é mental, é espiritual.
É emocional também, especialmente emocional.
Sempre me expressei melhor escrevendo do que falando. Escrever me dá tempo para pensar, falar não. Além de que, escrevendo, as possibilidades são infinitas, ilimitadas, incontáveis e inacreditáveis. Costumava dizer que escrevia, pois passava ao papel parte de mim, parte dos meus problemas, parte dos meus pensamentos, e isso me dava um alívio temporário, até voltar tudo outra vez e até que escrevesse de novo.
Escrever não é privilégio dos intelectuais, artistas, sábios, vagabundos e melancólicos. Escrever é uma chave, uma ferramenta, assim como o serrote e a Magia.
Tenho medo de esquecer seu rosto
Há uma semana
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